Os produtores mineiros devem estar atentos para o início do período do vazio sanitário do algodão para a safra 2022/2023, que começa no dia 20 de setembro em Minas Gerais e segue até 20 de novembro. Esta medida fitossanitária instituída pelo governo do Estado tem sido fundamental na prevenção e controle do bicudo-do-algodoeiro.
O vazio sanitário prevê a destruição completa dos restos culturais e plantas voluntárias de algodão (tigueras) presentes na área de cultivo e arredores por um período de 60 dias – prazo final legal para a destruição de restos culturais e o início do calendário de semeadura da nova safra. A exceção são as áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas, quando autorizadas, controladas e monitoradas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
Caso o produtor não consiga finalizar a colheita até a data estipulada, deve entrar em contato com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), justificando o motivo da não destruição dos restos culturais ou soqueira. A Associação emitirá laudo técnico e comunicará a ocorrência ao Instituto, evitando assim a autuação da propriedade, multa e demais sanções previstas em lei.
Além de cumprir o vazio sanitário, o cotonicultor deve informar ao IMA, até 20 de setembro, toda a área plantada, assim como fazer o cadastro da área com ponto georreferenciado da propriedade até 60 dias após o término do plantio. Para isso, deve procurar o escritório do IMA onde a propriedade está registrada e preencher o documento ficha de inscrição de unidade de produção.
Atenção: as propriedades algodoeiras com áreas irrigadas abaixo de 600 metros de altitude deverão cumprir a medida de 30 de outubro a 30 de dezembro.
Informações sobre o vazio sanitário do algodão em Minas Gerais podem ser obtidas diretamente pelo site do Instituto: http://ima.mg.gov.br/sanidade-vegetal/vazio-sanitario#vazio-sanitario-do-algodao
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Silvia Alves
Assessora de imprensa da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa)
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