Amipa leva comitiva mineira para o 13º CBA em Salvador

Diretoria da Amipa presente na 13ª edição do CBA. Crédito: acervo Amipa.

Entre 16 e 18 de agosto, a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) esteve presente no 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA), com uma comitiva de mais de 60 pessoas, formada por produtores associados (familiares/empresariais), técnicos, consultores, gerentes de fazenda, agrônomos, pesquisadores e funcionários. Esta participação foi viabilizada por meio de parcerias firmadas com o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Cooperativa dos Produtores de Algodão do Estado de Minas Gerais e empresas multinacionais, por meio das quais foram custeadas despesas com inscrição, passagens aéreas e hotel.

O Congresso, promovido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) sob o tema “Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial”, reuniu cerca de 2.500 participantes de todos os setores da cadeia produtiva do algodão. Durante três dias, os participantes discutiram as demandas do mercado algodoeiro no Brasil e no mundo com 121 palestrantes e puderam acompanhar as tendências, pesquisas, tecnologias e inovações de manejo da produção.

Segundo o presidente da Amipa, Daniel Bruxel, a Associação participou de forma bastante ativa nesta edição. “Além da vasta programação científica, que proporcionou novos conhecimentos, foi uma oportunidade de contato com outras entidades, produtores de outras regiões, pesquisadores e para discussões, acordos e reuniões paralelas. A própria diretoria da Amipa se reuniu, nos dias do Congresso, com quase todos os membros presentes, para definir importantes diretrizes para a comercialização da pluma mineira na atual safra e discutir sobre o plantio da próxima safra e o consumo da indústria têxtil. Esperamos que toda essa bagagem e esse conhecimento adquiridos no Congresso sejam transformados em benefícios para a cadeia têxtil de Minas Gerais”, avalia Daniel Bruxel.

Programação 

A programação do CBA foi bastante diversificada, constando de debates distribuídos em 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias. Ainda no Centro de Convenções da capital baiana, foram montados estandes de empresas ligadas ao agro e um espaço da Abrapa, de cerca de 150 metros quadrados, subdividido em quatro pilares de atuação do setor: sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade e promoção. Ali, foram divulgados os programas promovidos pela Abrapa e de impulsionamento da fibra brasileira, como o Sou de Algodão e o Cotton Brazil.

Na abertura, no dia 16, os presidentes da Abrapa, Júlio Cézar Busato, da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus, e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, abordaram os desafios e as perspectivas do algodão brasileiro e a evolução do setor nas últimas duas décadas.

Nas palestras seguintes, produtores e lideranças discutiram os desafios e as perspectivas do algodão brasileiro no cenário mundial, impactado pela guerra, e como o aumento no preço de insumos pode afetar a rota de crescimento do setor. A questão ambiental também esteve presente nas discussões do CBA e um dos assuntos mais falados pelo mercado é a sigla em inglês ESG, para Ambiental, Social e Governança, entendida na ótica de como e o que as companhias estão fazendo para direcionar essa agenda.

Outro tema abordado foi desafios e perspectivas da disrupção e inovação e o que isso impacta nos negócios do dia a dia do agro, buscando entender como aumentar a habilidade de perceber, decodificar e se antecipar aos riscos e benefícios das mudanças. A saber: disrupção é aquilo que acelera a obsolescência e inovação o que se torna um imperativo em todos os negócios.

No dia 17, foram montadas 12 Salas Temáticas, com 44 palestrantes, além dos moderadores e coordenadores de cada bloco. Os principais temas abordados foram a viabilidade econômica e social do cultivo de algodão, técnicas para o melhoramento da qualidade da fibra, ferramentas de controle de pragas, mercado de carbono, biotecnologia e rentabilidade das lavouras.

No último dia do CBA, além de realizados diversos workshops, aconteceram palestras, cujo tema principal foi o Metaverso (terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais) e como ele pode promover modelos de negócios disruptivos e altamente competitivos e inovadores.

Para maiores informações sobre o evento, acesse: http://congressodoalgodao.com.br/imprensa/.

Silvia Alves – assessora de imprensa Amipa
imprensa@amipaweb.com
(34) 9 9878-9905

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